Representantes do Crea-PI participam do 1º Seminário de Fiscalização dos Creas da região do Matopiba

Foi iniciado na manhã desta terça-feira (16), o 1º Seminário de Fiscalização em Agronomia dos Creas da região do Matopiba, em Barreiras (BA). O evento acontece até esta quarta-feira(17), onde estão sendo discutidas as experiências das fiscalizações dos Creas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O evento conta ainda com representantes dos Creas Goiás, Pará e Distrito Federal.

A comitiva do Crea-PI foi recebida, na manhã desta terça-feira (16/11),pelo anfitrião do evento, o presidente do Crea-BA, Eng.Agrim.Joseval Carqueija. Os representantes do Crea-PI no evento são o 2º diretor financeiro do Crea-PI, Eng. Agr.Antônio José Sales, que, na ocasião, está representando o presidente do Crea-PI, Ulisses Filho; o conselheiro do Crea-PI, Eng.Agr.Raimundo Nonato De Araújo , o inspetor secretário do município de Corrente, Eng.Agr. Dijalma Louzeiro Júnior; o chefe da fiscalização do Crea-PI, Eng.Civ. Pedro Vaz, e de cinco agentes fiscais do Crea-PI.

A abertura do evento contou com a presença do presidente do Crea-BA, Eng.Agrim. Joseval Carqueija, o segundo diretor financeiro do Crea-PI, Eng. Agr. Antônio José Sales, representando o presidente do Crea-PI, Ulisses Filho; do Oziel Oliveira, diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Moisés Schimidt, vice-presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), e de Maurício Mayer, inspetor-chefe do Crea-BA em Barreiras e presidente da Associação dos Engenheiros do Oeste (Asseob).

O presidente do Crea-BA, engenheiro agrimensor Joseval Carqueija, afirmou que o seminário tem como objetivo promover a troca de expertises para garantir maior produtividade da fiscalização entre os Creas. “Um empreendimento de agronegócio, por exemplo, tem muito mais informações do que aquelas apenas relacionadas à agronomia. Então nesta oportunidade serão discutidos os procedimentos de fiscalização de cada estado, pois o nosso objetivo é alinhar para que a fiscalização seja orientativa e os produtores não tenham receio em receber nossas equipes. Reunindo os Creas do Matopiba, temos a possibilidade de padronizar essa fiscalização, mantendo contato constante”, observa.

O segundo diretor financeiro do Crea-PI, Eng. Agr. Antônio José Sales, ressaltou a responsabilidade de estar representando o presidente do Crea-PI, Ulisses Filho, e destacou a importância de discutir sobre o Matopiba, que é uma região de destaque devido ao agronegócio. “ Esse momento é muito importante para alinharmos procedimentos de fiscalização desta importante área”, afirmou.

Palestras

Dando um panorama geral do funcionamento da região, o engenheiro agrônomo e ex-conselheiro do Crea-BA, Paulo Baqueiro, iniciou a rodada de palestras explicando a importância socioeconômica e cultural do Matopiba para o Brasil: “De acordo com o IBGE, em 2010 já tínhamos cerca de 6 milhões de habitantes. As pessoas enxergam essa região como promissora”.

Ele explicou que 19% da área é legalmente voltada para a agronomia, que impulsiona todo o Matopiba, “por isso, o fluxo migratório para essa região é tão forte. São 337 municípios, que hoje contém em sua formação desde comunidades indígenas e quilombolas a grupos que viram nesse espaço a possibilidade de ingressar na agronomia e melhorar a qualidade de vida de suas famílias”, destacou.

O fiscal agropecuário da ADAB, Genildo Ribeiro, fez um rápido panorama da Agência, destacando seu papel na região do Matopiba, “a Adab trabalha ativamente no controle e inspeção de produtos de origem agropecuária”.

Relatórios de Fiscalização

Os relatórios de visita referentes aos produtores rurais da região do Matopiba em 2021 foram discutidos durante o encontro. Segundo Pedro Vaz, agente de fiscalização do Crea-PI, algumas ferramentas são fundamentais para a informatização dos dados coletados, de forma a otimizar o processo de identificação e comprovação das irregularidades que envolvem as atividades técnicas pertinentes a empreendimentos. “Nós do Crea-PI montamos uma delegação dentro do nosso Conselho de Fiscais para que pudéssemos informatizar as informações colhidas em campo. Além daquela fiscalização rotineira e de verificação das atividades de Engenharia e Agronomia, é necessário realizar o cadastramento das empresas, tendo em vista que esse material coletado também será útil para realizarmos o mapeamento do ciclo de atividades que serão realizadas em cada região.”

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