Nova Sede do CREA-PI: um marco histórico de evolução guiada por técnica, transparência e união da engenharia piauiense
A engenharia piauiense vive um momento histórico. Pela primeira vez, o CREA-PI conduz um processo de aquisição de imóvel para construção de sua nova sede, buscando atender aos anseios dos profissionais e trabalhando com absoluta transparência, rigor técnico e participação colegiada desde o primeiro passo.
Para muitos profissionais e servidores, esta etapa representa não apenas a possibilidade de um novo espaço físico, mas a reafirmação do compromisso do Conselho com a ética, a responsabilidade social e o respeito aos recursos públicos. Em processos dessa natureza, dúvidas e indagações naturalmente surgem tanto dentro quanto fora da classe. Por isso, o CREA-PI decidiu transformar este projeto em um exemplo de clareza administrativa e integridade institucional.
O processo de aquisição teve início ainda na gestão anterior, quando a então Presidência do Conselho iniciou as tratativas e encaminhou ao Plenário a proposta de abertura do processo de aquisição dos imóveis em Teresina e Campo Maior, resultando na aprovação da Decisão Plenária que autorizou a criação de comissão especial para conduzir o tema.
Desde então, na gestão atual, o Presidente Engenheiro Hércules Lima de Medeiros deu continuidade ao trabalho, ampliando e fortalecendo a comissão para assegurar que todas as análises fossem conduzidas com maior profundidade técnica e com a participação de especialistas do próprio Conselho. Assim, consolidou-se uma estrutura institucional capaz de garantir segurança jurídica, transparência e robustez técnica em todas as fases do processo.
A comissão técnica responsável pelo tema passou a ser integrada pelos seguintes membros:
Conselheiros e Engenheiros Civis
- Pedro Marques de Melo Junior, que exerce a coordenação da comissão
- Olivan Araújo Gonçalves
- Dominique de Oliveira Moura
- Giordano Tomaz Ulisses
- Francisco das Chagas de Sousa
Servidor efetivo e assessor técnico do Crea-PI:
Eng. Civil Raimundo Mozart Correia Filho

A comissão foi oficialmente nomeada por portaria e recebeu a atribuição de analisar o panorama imobiliário e levantar as possibilidades de terrenos aptos a atender às necessidades atuais e futuras da instituição. O grupo baseou seu trabalho em estudo técnico mercadológico e em análise criteriosa das demandas estruturais do Conselho, considerando acessibilidade urbana, área mínima necessária, infraestrutura do entorno, potencial construtivo e conformidade urbanística.
Após a conclusão do relatório, o documento foi submetido à Diretoria e posteriormente ao Plenário do CREA-PI, sendo aprovado por unanimidade, o que assegura que todas as decisões foram tomadas de forma colegiada, conforme determina o regimento interno.
Com as informações técnicas avaliadas e documentadas, chegou-se à seleção de um terreno que atendia aos requisitos essenciais definidos pelo Conselho. Para garantir igualdade de condições e identificar possíveis alternativas no mercado, o CREA-PI lançou um chamamento público que permitiu a apresentação de propostas por qualquer proprietário de imóvel equivalente. Apenas uma manifestação foi recebida, porém o terreno ofertado não atendeu ao requisito mínimo de apresentação das certidões obrigatórias. Dessa forma, o único terreno que permaneceu credenciado foi aquele já avaliado nos estudos técnicos.
A etapa atual consiste em uma avaliação detalhada sob dois pilares fundamentais, a análise técnica e a análise mercadológica. Como o CREA-PI é o Conselho de Engenharia e sua missão institucional envolve a fiscalização da técnica dos serviços profissionais, o processo interno precisa refletir o mesmo rigor exigido do mercado. Por esse motivo, a análise técnica contempla estudo de sondagem do solo, levantamento topográfico completo, estudo ambiental preliminar, pesquisa de zoneamento urbano junto à Prefeitura de Teresina, verificação de parâmetros construtivos e legislação aplicável. Somente após a confirmação documental e técnica de que o terreno cumpre todos os requisitos será possível avançar para a etapa de aquisição.
A avaliação mercadológica tem como objetivo analisar a viabilidade financeira de aquisição do terreno. O estudo considera localização, infraestrutura urbana, valor de mercado, potencial de valorização e compatibilidade com as necessidades institucionais. A partir da comparação com imóveis similares, busca-se assegurar uma decisão técnica, transparente e economicamente adequada, garantindo que o investimento seja eficiente e atenda às demandas presentes e futuras da entidade.
Cada documento produzido, cada parecer emitido e cada decisão tomada está sendo registrada de forma transparente, proporcionando segurança jurídica e garantindo isonomia. O CREA-PI não está apenas adquirindo um terreno. O Conselho demonstra que a engenharia é guiada pela técnica e pelo método. A nova sede será fruto de um processo exemplar de governança pública, conduzido com imparcialidade e responsabilidade.
Para os engenheiros que constroem diariamente a credibilidade da profissão, este é um momento especial. O Conselho convida todos os profissionais avaliadores, bem como aqueles que atuam em infraestrutura, urbanismo, meio ambiente e gestão pública, a acompanharem e participarem das próximas etapas. A construção da nova sede não é um projeto isolado de uma única gestão. É uma conquista coletiva que simboliza o fortalecimento da engenharia no Piauí. É um passo importante rumo a um CREA mais moderno, eficiente e alinhado às expectativas da classe que sustenta o desenvolvimento do estado.
Segue os documentos oficiais já produzidos no processo até o momento: